A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,9% no trimestre encerrado em agosto, segundo dados do PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado, que previa o mesmo número, de acordo com o consenso Refinitiv. O desemprego entre junho e agosto recuou 0,9 ponto percentual na comparação trimestral, entre março e maio (quando estava em 9,8%), e de 4,2 p.p. na anual, com o mesmo período de 2021 (quando foi de 13,1%).
Desemprego: população desocupada cai ao menor nível desde 2015
A população desocupada (9,7 milhões de pessoas) caiu ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, recuando 8,8% (menos 937 mil pessoas) no trimestre e 30,1% (menos 4,2 milhões) no ano.
Já o contingente de pessoas ocupadas chegou a 99 milhões, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. Pelo segundo mês consecutivo, o rendimento real habitual cresceu e chegou a R$ 2.713 no trimestre.
Leia também: Inadimplência é realidade de quatro em cada dez brasileiros, diz pesquisa
Além da taxa de desemprego, a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 108,7 milhões no trimestre até agosto de 2022, 0,5% a mais do que no trimestre imediatamente anterior (mais 560 mil pessoas), e 2,9% acima de igual período do ano passado (mais 3,1 milhões de pessoas). É o maior contingente da série histórica para o indicador.