A YDUQS (YDUQ3) concluiu na última sexta-feira (23) a emissão de debêntures no valor de R$ 500 milhões com prazo de cinco anos. A remuneração será equivalente a CDI (Certificado de Depósito Interbancário) com acréscimo de 1,5%. Com a operação, a empresa do ramo educacional irá estender o prazo médio de suas dívidas de 2,1 anos para 2,7 anos.
Segundo comunicado, além de afetar o prazo de suas dívidas, a companhia irá reduzir o custo médio de dívida de CDI + 2,07% para CDI + 1,88%.
Com os recursos, foram pagos R$ 360 milhões de um CCB do Bradesco que venceria neste mês. A YDUQS também realizou o pré-pagamento de outra linha com o Itaú no valor de R$ 150 milhões com vencimento original em abril de 2023.
Na sexta-feira, os papéis do YDUQS subiram 1,71%, cotados a R$ 13,72. Na semana, as ações se valorizaram mais de 28%.
Além do YDUQS, Cielo (CIEL3) aprovou emissão de debêntures
Além do YDUQS (YDUQ3), o Conselho de Administração da Cielo (CIEL3) aprovou em 1º de setembro a realização da 6ª emissão de debêntures da companhia, no valor total de R$ 3 bilhões e prazo de três anos.
A emissão se dará em série única, a qual será objeto de oferta pública de distribuição, com esforços restritos de distribuição, e contará com regime de garantia firme de colocação. As debêntures emitidas pela Cielo serão simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, sem qualquer garantia ou preferência.
Nos títulos incidirão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros, acrescida de um spread ou sobretaxa de até 1,20% ao ano.
Em comunicado, a companhia de maquininhas afirmou que os recursos oriundos da captação por meio da emissão serão utilizados para o capital de giro, no curso ordinário de seus negócios.