Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentam queda nesta segunda-feira (01). Na sexta-feira (29), os títulos prefixados registraram desvalorização, enquanto os IPCA+ valorizaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,66%, com investimento mínimo de R$ 30,00. Na sexta-feira, a rentabilidade foi de 12,76%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,78%, abaixo dos 12,89% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,88%, ante 12,99%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta segunda-feira. Os títulos registram retorno de 6,16%, abaixo dos 6,21% registrados na sexta-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 cai, gerando rentabilidade de 6,20%, ante 6,24%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. Nos EUA, o Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial , divulgado pelo Instituto para Gestão da Oferta (IMS, na sigla em inglês nesta segunda-feira, atingiu o menor nível desde junho de 2020, caindo de 53,0, em junho, para 52,8, em julho.
No Brasil, no Boletim Focus divulgado pelo BC nesta segunda-feira (01), o mercado financeiro reduziu a projeção da inflação de 7,30% para 7,15%. Já para o PIB, os economistas subiram as expectativas, em 2022, de 1,93% para 1,97%.
O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Brasil recuou a 54,0 em julho, divulgou nesta segunda-feira a S&P Global. Em junho, o índice estava em 54,1.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Autoridades russas afirmaram no domingo (31) que a Ucrânia realizou ataques contra a frota russa no mar Negro. A sede militar é localizada em Sebastopol, na península da Crimeia.