Nesta segunda-feira (19), o Nubank (NUBR33) anunciou a abertura das inscrições para seu primeiro programa de estágio. A iniciativa oferece mais de 70 vagas para diferentes áreas, independentemente do curso de formação.
Entre os benefícios de estagiar no Nubank estão o modelo híbrido de trabalho, com possibilidade de trabalho 100% remoto para candidatos que vivem fora de São Paulo. Ainda, o programa oferece um programa de mentoria interno, bolsa auxílio e planos de saúde e odontológico.
Os selecionados para o estágio também terão acesso ao NuLanguage, programa de incentivo à língua inglesa.
As 70 vagas serão destinadas a estudantes com conclusão do curso prevista entre dezembro de 2023 e julho de 2024. Ainda, é importante que os candidatos tenham interesse em atuar em áreas técnicas do Nubank, entre elas: engenharia de software, produto, design, análise de negócios, finanças, risco e compliance.
Além disso, os candidatos precisam se encaixar nos seguintes requisitos: matrícula ativa em um curso superior ou técnico em universidade brasileira e inglês intermediário. Para as áreas de produto e design, no entanto, é necessário que o aluno resida na região de São Paulo, uma vez que as vagas não serão remotas ou híbridas.
Os aprovados começarão sua jornada no Nubank em janeiro de 2023. Para se inscrever no processo seletivo, basta acessar o site da fintech.
O banco digital ainda promoverá uma sessão ao vivo via Zoom para os interessados tirarem dúvidas no dia 27 de setembro, 19h (horário de Brasília).
Saída do Nubank mostra ponto fraco da bolsa brasileira
Após anunciar o fechamento de capital na bolsa de valores de São Paulo (B3), o Nubank (NUBR33) deixou investidores com algumas dúvidas sobre a movimentação inesperada da empresa.
Analistas consultados pelo BP Money destacaram que, apesar de não ocorrer mudanças drásticas para as operações da companhia, a saída do Nubank do mercado brasileiro de ações diz mais sobre o mercado doméstico do que sobre o neobanco.
Em um cenário de volatilidade e economia instável, é natural que investidores e empresas fujam do risco (e corram para economias mais sólidas). Por isso, o mercado internacional tem atraído cada vez mais capital. Os papéis do Nubank negociados no Brasil, em reais, não representam nem 0,2% do capital da fintech, ou seja, a companhia tinha muitas obrigações regulatórias e pouco retorno por aqui.
Para Guilherme Zanin, analista da Avenue, a saída do Nubank (NUBR33) da B3 é negativa para a bolsa brasileira, já que mostra que “não só existe uma fuga de capital como também desincentiva o mercado brasileiro a trabalhar com esse tipo de investimento”.