IRB Brasil (IRBR3): atuais acionistas investem R$ 460 mi em ações

Investidores do IRB Brasil injetam R$ 460 milhões na compra de novas ações para evitar a diluição de suas participações na empresa

Os atuais acionistas do IRB Brasil (IRBR3) investiram R$ 460 milhões na compra de novas ações, visando evitar a diluição de suas participações na empresa. A informação foi dada pelo Broadcast, do grupo “Estadão”. Os bancos Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) configuram como os maiores acionistas do IRB Brasil.

Por volta das 15:45 (de Brasília), as ações do IRB Brasil despencavam 15%, cotadas a R$ 1,19.

IRB (IRBR3): Inter corta preço-alvo após precificação de oferta

O IRB Brasil (IRBR3) teve seu preço-alvo por ação cortado de R$ 2 para R$ 1,20 pelo Banco Inter (BIDI11) após precificação de oferta, realizada na última quinta-feira (01). Ainda, o Inter se manifestou sobre a recomendação, que foi mantida em neutra. 

O preço da oferta de ações do IRB Brasil (IRBR3) foi definido em R$ 1, movimento que contou com a participação dos dois maiores acionistas do IRB, Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4). 

“A nova precificação trouxe um efeito neutro, basicamente no meio do potencial de preços da oferta, onde o preço indicativo era de R$ 2,01 (melhor cenário para o IRB) com um limite de sair a R$ 0,67 (pior cenário para o IRB)”, comentou o banco, que já havia informado que a nova emissão impactaria no preço-alvo, dado o aumento do total de ações da companhia.

O IRB Brasil está na busca de R$ 1,2 bilhão para cumprir as exigências regulatórias da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

O prazo para a companhia regularizar o capital termina em 31 de outubro. Caso o IRB não cumpra com os regulamentos até a data, a companhia pode ser submetida a um regime especial de direção fiscal por parte da Susep, que indicaria um diretor fiscal para supervisioná-lo.

Na última semana, o IRB Brasil anunciou duas transações que devem elevar seu caixa em quase R$ 190 milhões, montante que está longe de resolver a insuficiência de capital da empresa. Em junho, a resseguradora precisava de R$ 729 milhões para cobrir as exigências da Susep.