A taxa de desemprego do 2T22 registrou queda em relação ao 1T22, ficando em 9,1%. No trimestre anterior, a taxa estava em 10,5%. A taxa foi observada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa é a menor para um trimestre móvel encerrado em julho desde 2015, de 8,7% e a menor para qualquer período de três meses desde o quarto trimestre daquele ano, de 9,1%. Além disso, o resultado ficou acima da média das expectativas dos analistas, de 9%.
No trimestre até julho, haviam 9,9 milhões de desempregados no Brasil (pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar). A queda foi de 31,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, e 12,9% em relação ao trimestre anterior.
Em relação a força de trabalho (pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade), o número era de 64,7 milhões no 2T22, se mostrando estável em relação ao trimestre anterior e registrando queda de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Renda média
A renda média dos trabalhadores registrou queda de 2,9% no 2T22, frente ao mesmo período do ano anterior, para R$ 2.693, segundo a Pnad Contínua. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores considera a soma de todos os trabalhos. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, a taxa registrou alta de 2,9%.
Já a massa de rendimentos real habitualmente recebida por pessoas ocupadas (em todos os trabalhos) foi de R$ 260,6 bilhões no 2T22. O número registra alta de 5,35% em relação ao 1T22, equivalente a R$ 13,1 bilhões a mais. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 6,1%, mais R$ 14,9 bilhões.