O Banco do Brasil (BBAS3) deverá pagar um dividend yield (rendimento do dividendo) anualizado de 10,1% no acumulado de 2023, segundo estimativas da XP Investimentos (XPBR31). Para este ano, é previsto que a estatal distribua 8,5% em dividend yield. Somente em 2022 já foram pagos R$ 3,02 por ação BBAS3.
Os analistas da corretora também recomendam a compra das ações do banco, estipulando um preço-alvo de R$ 57, ante uma cotação atual de R$ 42.
Por volta das 16:20 (de Brasília) desta segunda-feira (29), as ações do Banco do Brasil apresentavam alta de 2,16%, cotadas a R$ 42,49.
Banco do Brasil (BBAS3) antecipou JCP do 3T22
Na sexta-feira (26), o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a antecipação da remuneração em juros sobre capital próprio (JCP), referente ao terceiro trimestre de 2022. O banco pagará R$ 781,1 milhões em JCP. O valor equivale a R$ 0,27373551240 por ação.
A aprovação da medida, segundo comunicado do Banco do Brasil, foi realizada em 16 de agosto. Os JCP serão pagos no dia 30 de setembro, aos investidores que tiverem posição nos papéis da empresa em 12 de setembro.
“Os JCP terão como base a posição acionária de 12/09/2022, sendo as transferências de ações a partir de 13/09/2022 efetuadas “ex” JCP”, informou o BB.
De acordo com o comunicado assinado pelo diretor de finanças e Relações com Investidores, Daniel Alves Maria, o crédito do JCP será feito por conta corrente, poupança-ouro ou por caixa.
“Os acionistas cujos cadastros estejam desatualizados terão suas remunerações retidas até a efetiva regularização de seus registros em uma das agências do BB”, destacou o banco.
O Banco do Brasil também informou que haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente, exceto aos acionistas que comprovarem que são isentos.
Lucro do Banco do Brasil no 2T22
O Banco do Brasil apresentou seus resultados trimestrais há pouco mais de duas semanas, no dia 10 de agosto de 2022. O banco registrou um lucro líquido ajustado, no segundo trimestre de 2022, de R$ 7,8 bilhões. A alta foi de 54,8% em relação ao segundo trimestre de 2021. O número veio acima do esperado pelo mercado, que era de R$ 6,2 bilhões, de acordo com informações da “Bloomberg”.
Segundo o Banco do Brasil, o resultado foi influenciado pelo “aumento da margem financeira bruta, pela diversificação das receitas com serviços e disciplina na gestão de despesas”.