Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentam baixa nesta segunda-feira (15). Na sexta-feira (12), os títulos também caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,76%, com investimento mínimo de R$ 30,72. Na sexta-feira, a rentabilidade foi 11,85%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 11,83%, abaixo dos 11,98% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 11,99%, ante 12,21%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta segunda-feira. Os títulos registram retorno de 5,72%, abaixo dos 5,84% registrados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 cai, gerando rentabilidade de 5,80%, ante 5,90%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. Os investidores esperam a ata da última reunião do Fomc (Comitê de Mercado Aberto) do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano), prevista para quarta-feira.
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No Brasil, o Banco Central informou que o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), considerado uma “prévia do PIB (Produto Interno Bruto)”, registrou alta de 0,69% para o mês de junho em relação ao anterior. A alta interrompeu duas quedas consecutivas e superou as expectativas do mercado, que era uma alta de 0,25%.
De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central, a estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2022 caiu de 7,11% para 7,02% em uma semana, mas a de 2023 subiu de 5,36% para 5,38% e a de 2024, de 3,30% para 3,41%.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Uma delegação de parlamentares dos EUA chegou a Taiwan no domingo (14) para uma visita de dois dias que contará com um encontro com a presidente Tsai Ing-wen. Este é o segundo grupo de alto nível que viaja à ilha em meio a crescentes tensões militares com a China.
