Méliuz (CASH3) deve apresentar forte recuperação, avalia BofA

Mesmo assim, startup deve reportar números ainda fracos nessa temporada de resultados

O Méliuz (CASH3), startup de cupons de desconto e cashback, deve reportar números ainda fracos nessa temporada de resultados, mas está em ponto de inflexão, afirma o Bank of America (BofA). 

Segundo a instituição, o Méliuz deve virar o jogo em breve. Para o BofA, o segundo semestre promete uma forte recuperação, uma vez que os novos produtos do ecossistema da empresa de tecnologia estão lançados e o Bankly totalmente integrado.

Mesmo cortando o preço-alvo da ação do Méliuz, de R$ 4,50 para R$ 2, o BofA reiterou sua recomendação de compra por ver o ativo com valuation descontado, abaixo de 2 vezes EV/Vendas (valor da empresa sobre vendas) para 2023, ainda que apenas considerando o negócio de Shopping Brasil.

Além disso, o BofA destacou que as ações do Méliuz não tiveram um rali, indo na contramão de outras companhias de tecnologia. Em média, as techs subiram 35% nos últimos 30 dias, já o Méliuz registrou alta de 3%.

A empresa divulgará seu balanço corporativo do segundo trimestre deste ano na próxima segunda-feira (15). Em prévia operacional, o Méliuz registrou um crescimento de 24% nas vendas totais do segundo trimestre de 2022 ante igual período de 2021.

Além de Méliuz, BofA atualizou estimativas para IFCM3 e NINJ3

Bank of America aproveitou e atualizou as estimativas para Infracommerce (IFCM3), elevando o preço-alvo do papel de R$ 6 para R$ 9, além de manter a recomendação “neutra”. 

Já para o caso da GetNinjas (NINJ3), o preço-alvo foi cortado em 59%, a R$ 4,50. Ainda, a recomendação de “compra” foi justificada com base no valuation. O BofA vê a GetNinjas sendo negociada por volta de 60% de sua posição atual de caixa líquido, mesmo já mostrando capacidade de operar acima do breakeven no passado. A empresa divulgará seu balanço na próxima terça-feira (16).

No setor de tecnologia, o BofA aponta Locaweb (LWSA3) e Totvs (TOTS3) como nomes favoritos.