O PicPay começou a negociar criptoativos nesta quarta-feira (10). A medida prevê levar pagamentos por meio de criptomoedas a uma rede de 1,5 milhão de comércios até o final de 2022. A carteira digital, pertencente ao grupo J&F, que tem hoje 30 milhões de usuários ativos e 50 milhões de inscritos, vai negociar bitcoin, ether e USDP.
Está também previsto o lançamento de outros produtos, como NFTs (Tokens Não-Fungíveis) ligadas a games e uma stablecoin lastreada em real. A informação foi dada por Bruno Gregory, head de cripto e web3 do PicPay.
“Queremos selecionar bem as criptomoedas e tokens que farão parte da nossa plataforma para que o nosso público tenha acesso apenas a produtos que tenham uma utilidade prática e que façam sentido para negociação”, relatou Gregory.
“Por isso colocamos bitcoin e ether, que são as duas maiores moedas, presentes em várias aplicações, e a stablecoin de dólar, que tem a aplicação prática de proteção cambial”, explicou.
Para realizar as operações com criptomoedas, a PicPay estará utilizando a tecnologia Paxos, que tem registro no Departamento de Serviços Financeiros de Nova York.
“Escolhemos a Paxos exatamente porque ela têm capacidade para processar um volume enorme de transações que poderão vir a partir dos usuários da nossa carteira”, afirmou o head da PicPay.
PicPay quer popularizar o mercado cripto
Para Bruno Gregory, o PicPay está apostando na educação financeira para “desmistificar as criptomoedas” e quer trazê-las para o cotidiano dos usuários por meio de uma “experiência simples, informativa e segura”.
“Nosso objetivo é liderar a popularização do mercado de cripto, eliminando a complexidade que ainda é associada a ele e ampliando a informação sobre o tema, para que todo mundo possa se apropriar dessa tecnologia”, relatou o head de cripto.
A novidade do PicPay será lançada gradualmente para os usuários. As negociações podem ser feitas a partir de R$ 1 dentro do aplicativo.