Os títulos negociados no Tesouro Direto apresentam queda nesta quinta-feira (28). Na quarta-feira (27), os títulos prefixados registraram desvalorização.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,91%, com investimento mínimo de R$ 37,26. Na quarta-feira, a rentabilidade foi de 13,10%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 13,05%, abaixo dos 13,19% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 13,18%, ante 13,34%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta quinta-feira. Os títulos registram retorno de 6,20%, abaixo dos 6,23% registrados na quarta-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 registra baixa, gerando rentabilidade de 6,24%, ante 6,25%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA caiu 0,9% no segundo trimestre de 2022, de acordo com a primeira estimativa do BEA (Bureau of Economic Analysis), divulgada nesta quinta-feira. No primeiro trimestre, o PIB americano já havia decepcionado ao cair 1,6%, também em termos anualizados.
O Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) confirmou a expectativa do mercado na quarta-feira ao elevar a taxa básica de juros dos EUA em 0,75 ponto percentual. Com isso, a taxa de juros dos EUA saiu do intervalo entre 1,5% e 1,75% para o intervalo entre 2,25% e 2,5% ao ano.
No Brasil, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) variou 0,21% em julho, ante 0,59% no mês anterior, segundo a FGV. O índice acumula uma alta de 8,39% no ano e de 10,08% em 12 meses.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Rússia lançou mais de 20 mísseis contra Chernihiv e Kiev nesta quinta-feira, em uma nova ofensiva na região norte do país.