A Netflix (NFLX34) divulgou seu balanço do segundo trimestre do ano nesta terça-feira (19). A gigante de streaming norte-americana reportou perda de 970 mil assinaturas no período, número abaixo do previsto pela companhia. A empresa havia projetado uma perda de 2 milhões de assinantes.
Em carta para os acionistas, a companhia afirmou que a queda nas assinaturas foi causada por uma série de fatores, incluindo compartilhamento de senhas, competição e crise econômica.
A gigante de streaming norte-americana também reportou lucro de US$ 1,44 bilhões no período, enquanto o lucro por ação da companhia veio em US$ 3,20, resultados acima do esperado.
Para o terceiro trimestre, a Netflix fala em reverter as perdas registradas no primeiro semestre de 2022, ganhando um milhão de assinaturas.
No primeiro trimestre, a Netflix surpreendeu com um balanço negativo. A plataforma registrou uma perda de 200 mil assinantes, o seu primeiro declínio deste tipo em dez anos.
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Na época, a empresa contabilizou uma receita de US$ 7,87 bilhões, cifras consideradas abaixo do consenso do mercado, que esperava receita de US$ 7,93 bilhões.
Após o balanço ruim no primeiro semestre, a Netflix demitiu cerca de 450 funcionários. As demissões ocorreram em diferentes áreas da companhia, sendo que a maioria dos funcionários afetados fora dos EUA.
Visando conquistar mais assinaturas, a gigante de streaming norte-americana anunciou em 13 de junho uma parceria com a Microsoft (MSFT34) para oferecer um novo plano de assinatura dentro do seu serviço, com suporte da publicidade, a um preço mais acessível. A Microsoft será a parceira global de vendas e tecnologia de publicidade.
“A Microsoft tem a capacidade comprovada de oferecer suporte a todas as nossas necessidades de publicidade à medida que juntos construímos uma nova oferta apoiada por anúncios”, afirmou o diretor de operações e produto da Netflix, Greg Peters, em comunicado.
Apesar das duas quedas executivas no número de assinaturas, a Netflix continua sendo o
maior serviço de streaming de vídeo do mundo, com quase 221 milhões de assinantes.
