O preço de um Iphone 13 Pro Max 256 GB Grafite, lançado pela Apple há menos de um ano, passou a custar 1 milhão de pesos na Argentina. O país, principal parceiro comercial do Brasil na América Latina, enfrenta uma forte inflação, a qual já passa de 60% no acumulado dos últimos meses, corroendo o poder de compra da população.
De acordo com o Jornal “La Nación”, a única loja de eletrodomésticos do país comercializa o aparelho com a possibilidade de compra em até 12 vezes sem juros de 83.929,08. O preço à vista do celular é de 1.007.149 pesos, enquanto o salário-mínimo no país é de 45.547 pesos.
Notícias Relacionadas
PNAD Contínua
Desemprego cai para menor nível em 12 anos no 3TRI24, a 6,4%
Número representa uma queda de 0,5 p.p em relação ao trimestre anterior (6,9%) e de 1,3 p.p comparada ao terceiro trimestre de 2023 (7,7%)
Meta fiscal
Haddad: Orçamento terá novo bloqueio na casa dos R$ 5 bilhões
Segundo o ministro, o bloqueio acontecerá porque a receita está correspondendo às expectativas e o ponto de vista do cumprimento de meta
Instabilidade econômica na Argentina gera inflação
Segundo o “Infomoney”, o porta-voz da Confederação Argentina da Média Empresa (Came), Salvador Femenía, disse que ninguém estava ciente se o dólar iria aumentar ou faltar mercadoria, e por isso, muito comércios não tinham mais um preço de referência para vendas e não funcionaram na segunda (4).
Além dos fatores externos que influenciam na inflação, consequentes da guerra da Rússia e Ucrânia, a Argentina não possui um equilíbrio fiscal nas contas, gasta-se mais do que arrecada, e as reservas internacionais estão em um patamar muito baixo.
