Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentam desempenho positivo nesta segunda-feira (11). Na sexta-feira (08), os títulos prefixados registraram alta.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 13,17%, com investimento mínimo de R$ 36,82. Na sexta-feira, a taxa estava em 12,99%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 13,24%, acima dos 13,09% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, apresentou uma rentabilidade anual de 13,32%, ante 13,20%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho positivo nesta segunda-feira. Os títulos registram retorno de 6,21%, acima dos 6,07% apresentados na sexta-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 também tem crescimento, gerando rentabilidade de 6,30%, ante 6,19%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O mercado aguarda a divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho, e do Livro Bege, que serão apresentados na quarta-feira (13).
Já na China, uma nova subvariante da Ômicron voltou a despertar preocupação entre agentes financeiros. A BA2.75 apresentou ter um nível de contágio elevado e ainda pode contornar a imunidade de vacinas e infecções anteriores dos pacientes.
No Brasil, investidores repercutem o Relatório Focus, do Banco Central, apresentado nesta segunda-feira. O documento anunciou mais um recuo nas projeções calculadas pelos economistas para inflação deste ano, que agora estão em 7,67%, contra 7,96% vistos uma semana atrás. A queda foi impulsionada pela aprovação de projetos de lei que vão reduzir o impacto do preço dos combustíveis até o fim deste ano.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. De acordo com uma brigada de infantaria ucraniana, as forças ucranianas, nesta segunda-feira, recapturaram a vila de Ivanivka, na região ocupada pela Rússia de Kherson, no sul da Ucrânia. “A única coisa que resta dos ocupantes russos em Ivanivka são memórias horríveis e equipamento militar ‘morto”, relatou a brigada.