Segundo dados do Datafolha, publicados pela “Folha de São Paulo” no domingo (10), 30% dos entrevistados consideram o PIX nada seguro, 47% o consideram pouco seguro, enquanto apenas 21% dizem sentir confiança no sistema.
Em relação a fevereiro e março deste ano, a PSafe, empresa de cibersegurança, registrou um aumento de 350% nas tentativas de golpes do PIX, entre o mês de abril e maio do mesmo ano, de acordo com a reportagem.
Com a análise dos dados do Datafolha, é possível concluir que a insegurança em relação à forma de pagamento aumenta conforme ao menor grau de escolaridade e a maior faixa etária.
O PIX se tornou um enorme alvo de golpes por conta da sua agilidade e praticidade, tendo a característica de transferências em tempo real.
Em novembro de 2021, segundo dados divulgados pela “Folha de São Paulo”, o Banco Central (BC) determinou novas regras sobre a forma de pagamento. Entre elas estão o bloqueio cautelar e a devolução especial de valores.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) também afirmou que as operações por PIX são rastreáveis, sendo possível identificar os envolvidos em caso de irregularidades.
Medidas podem ser tomadas para tentar evitar golpes, como proteger sua senha do banco e diminuir o valor limite de transferência via PIX.
Além de que é possível pedir o dinheiro de volta, desde que a vítima faça um boletim de ocorrência e avise imediatamente a instituição pelo canal de atendimento oficial.
Há diferentes golpes que são aplicados. Entre eles há o “Bug do PIX”, no qual os criminosos alertam sobre uma suposta falha na ferramenta, e dizem que quem enviar determinado valor, receberá o dobro de volta.