O volume depositado na B3, a bolsa de valores de São Paulo, em junho atingiu R$ 13 bilhões, de acordo com levantamento divulgado pela XP Investimentos. Segundo o comunicado, o valor no acumulado de 2022 chega a cerca de R$ 68,1 bilhões, indicando um forte fluxo para o ano.
Em maio, de acordo com o levantamento da XP, o saldo foi negativo em R$ 6,2 bilhões. Segundo a empresa, mesmo em um cenário de uma possível recessão global, a bolsa brasileira se mantém como uma das melhores do mundo.
“O Ibovespa segue consolidando então sólidos resultados nos primeiros meses do ano relativo”, afirmou a XP, em nota.
“Enquanto isso, as bolsas nos EUA, apesar de virem registrando quedas históricas, ainda estão negociando em linha com médias históricas, levando o investidor estrangeiro a buscar novas oportunidades em outros mercados”, disse a instituição.
Em abril de 2022, a B3 anunciou que revisaria seus dados de fluxo de capital devido a erros metodológicos detectados.
Até então, o cálculo contava as operações de empréstimos de ações, que não correspondem a fluxos financeiros de compras e venda de ativos – e, portanto, seriam retiradas da estatística.
Os números do aporte estrangeiro de 2021 sofreram variação negativa com a revisão do cálculo, indo de R$ 102,3 bilhões para R$ 41,5 bilhões.
“O Ibovespa apresentou uma das piores performances dentre os principais índices no ano de 2021, devido, principalmente, ao baixo crescimento da economia do país e às incertezas relacionadas à trajetória fiscal do governo antes das eleições do ano seguinte”, comentou a XP.