A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio. O resultado veio abaixo da pesquisa Projeções Broadcast, que tinha como piso uma taxa de desocupação de 9,9%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O desemprego, medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), é o menor para o período que compreende os meses de março, abril e maio, desde 2015, quando ficou em 8,3%.
A taxa de desemprego teve queda de 1,4 ponto percentual frente ao trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Em relação ao mesmo trimestre de 2021, a queda foi de 4,9 ponto percentual.
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O número de pessoas ocupadas ficou em 97,5 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012, representando um salto de 2,4% na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro. O número equivale a 2,3 milhão de pessoas ocupadas a mais do que nos três meses imediatamente anteriores ao trimestre iniciado em março.
Segundo o IBGE, a renda média real do trabalhador ficou em R$ 2.613 no trimestre encerrado em maio, uma queda de 7,2% frente ao mesmo período de 2021.
De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, a melhora na taxa de desemprego no trimestre encerrado em amio representa um crescimento expressivo “e não isolado da população ocupada”. Segundo Beringuy, o crescimento no número de pessoas ocupadas está acontecendo em diversas frentes do mercado de trabalho, tanto entre os informais quanto entre os com carteira de trabalho.