Golpes no Pix crescem mais de 350% nos últimos dois meses; veja como se proteger

Segundo relatório divulgado pela PSafe, a empresa bloqueou mais de 424 mil ameaças de golpes no Pix no período

Os golpes do Pix estão aumentando cada vez mais. Nos últimos dois meses, entre abril e maio deste ano, as tentativas cresceram em 350% em comparação aos meses de fevereiro e março, de acordo com a empresa de cibersegurança PSafe.

Segundo relatório divulgado, a empresa bloqueou mais de 424 mil ameaças de golpes no Pix no período. Entre as abordagens mais utilizadas pelos criminosos está o phishing, modalidade de golpe na qual as vítimas são direcionadas para sites falsos, que pedem dados sensíveis em troca de um falso benefício.

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Muitos golpistas também usam técnicas de engenharia social para enganar as vítimas e convencê-las a fazer uma transferência via Pix. É o caso de criminosos que se passam por conhecidos para pedir dinheiro emprestado a amigos e familiares pelo WhatsApp.

Banco Master ensina a se proteger de golpes pelo Pix

O Banco Master procurou dar dicas para ajudar os seus clientes a garantirem a sua segurança digital, seja por golpes no PIX ou até no WhatsApp. 

De acordo com a instituição financeira, o primeiro passo é entender quais tipos de golpe são comuns aplicados pelos criminosos e quais são as suas principais abordagens. Por conta da facilidade do Whats e da praticidade do PIX, é importante se certificar antes de transferir uma quantia significativa para alguém ou informar sua chave de acesso do aplicativo.

BC implementa mudanças no Pix

Em 2021, o órgão implementou diversas mudanças nas regras do Pix, com o objetivo de aumentar a segurança do sistema após o aumento expressivo de golpes, sequestros e outros crimes. 

Uma dessas alterações estabeleceu que uma operação suspeita de fraude seja retida por bancos em até 72 horas. Além disso, o BC determinou o limite de mil reais para Pix e TED entre pessoas físicas à noite, entre 20h e 6h. 

Outro golpe ocorreu com a fintech Superdigital, do banco Santander (SANB11), que sofreu um prejuízo de R$ 13 milhões após um golpe com Pix.

Com o aumento de golpes no Pix, o vereador Marcelo Messias (MDB-SP) voltou a defender o fim da ferramenta em São Paulo, após um levantamento da CNN mostrar o aumento de 228,4% dos crimes envolvendo o meio de pagamento e transferência bancária.