O Magazine Luiza (MGLU3) perdeu uma posição no ranking dos 10 maiores aplicativos e sites de e-commerce no Brasil, caindo para o sétimo lugar. As informações são do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, produzido pela Agência Conversation. No mês de maio, o app do Magalu teve 18 milhões de acessos, contra 125,9 milhões da líder do ranking, a Shopee.
A Shopee segue tendo o maior número de acessos dentre os aplicativos de comércio eletrônico disparado, com o segundo colocado, o Mercado Livre, registrando 74 milhões de acessos em maio.
Leia também: Shopee demite 50 funcionários no Brasil após rever política de frete grátis
Chama a atenção que, dentro os 10 maiores comércios eletrônicos do mercado, cinco são de markplaces estrangeiros. Três nomes da lista são gigantes asiáticos do setor, Shopee, que lidera o ranking, AliExpress, que aparece em quarto lugar, e Shein, na sexta posição.
O relatório também apontou que o setor do e-commerce se recuperou após queda em abril, registrando crescimento de 4,2% e totalizando 2,14 bilhões de acessos em maio. De acordo com o relatório, o salto em relação a abril foi causado pelo Dia das Mães. Nos últimos 12 meses, a soma total do tráfego foi de 26,1 bilhões.
Confira o ranking abaixo:
– Shopee: 125.935.833 acessos
– Mercado Livre: 74.800.065 acessos
– iFood: 47.387.705 acessos
– AliExpress: 24.821.017 acessos
– Amazon: 24.493.528 acessos
– Lojas Americanas: 23.456.232 acessos
– Magazine Luiza: 18.659.239 acessos
– Shein: 15.356.870 acessos
– Casas Bahia: 13.129.769 acessos
– Netshoes: 8.771.794
Magazine Luiza tem prejuízo de R$ 161 milhões no primeiro trimestre de 2022
O Magazine Luiza reportou prejuízo líquido de R$ 161,3 milhões nos três primeiros meses deste ano, contra lucro líquido de R$ 258,6 milhões no mesmo período de 2021. Mesmo com a queda acentuada, o resultado foi 15% melhor do que o esperado pelo mercado, que projetava prejuízo líquido de R$ 189 milhões.
Com a queda no setor do varejo neste ano, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) acumulam perda de 63,69% em 2022. Nos últimos 12 meses, o recuo é de 88,67%, o suficiente para tirar Luiza Trajano, a fundadora do Magalu, da lista global de bilionários da Forbes.