Que o preço da gasolina está bastante elevado não é novidade para ninguém. Mas quais são os estados com os maiores valores no país? De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (21) pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), dos dez estados mais caros, cinco são do Nordeste.
A pesquisa para o preço da gasolina feita pelo órgão foi realizada entre o período de 12 a 18 de junho e coletou dados de mais de 5 mil postos de combustíveis no Brasil. Vale salientar, no entanto, que os resultados ainda não refletem totalmente o último reajuste que foi anunciado pela Petrobras em suas refinarias.
Rio de Janeiro lidera maior preço da gasolina
O estado do Rio de Janeiro aparece na ponta, cujo preço registrado foi de R$ 8,99. Fechando o pódio estão Bahia e São Paulo, com R$ 8,59. Entretanto, o estado nordestino desempata e figura na 2ª colocação, pois ainda é possível encontrar a gasolina por R$ 6,17 em algumas cidades paulistas, enquanto que em território baiano o menor preço é de R$ 7,29.
Na quarta posição ficou o Ceará, com a gasolina a R$ 8,30. O Paraná ocupou a quinta colocação do ranking e o Piauí, em sexto, ambos com o valor do litro a R$ 7,29 nas capitais. Dessa forma, o preço mínimo de algumas cidades do interior foram o que definiu o desempate.
Completando o top 10, estão Minas Gerais na sétima posição (R$ 8,23), Pará na oitava (R$ 8,15), Alagoas (R$ 8,09), enquanto Pernambuco foi o décimo colocado da lista, com o litro da gasolina a R$ 8,07.
Estados mais baratos
Por outro lado, estados como Amapá (R$ 6,44) – que teve o menor valor médio encontrado – e Rio Grande do Sul, com R$ 6,88, aparecem como os estados mais baratos.
Já o posto com o menor preço da gasolina está localizado em Assis, no interior de São Paulo, com o valor de R$ 6,170.
Recentemente, mais um presidente da Petrobras deixou o cargo. Na última segunda-feira (20), José Mauro Ferreira Coelho renunciou. O ex-diretor da estatal oficializou seu desligamento em reunião da diretoria da Petrobras convocada por ele.
Entretanto, a saída antecipada do presidente não deve mexer com a política de preços da Petrobras. Com isso, novos reajustes podem ser feitos, aumento ainda mais o preço da gasolina e de outros combustíveis.