O fundo Bocaina Infra (BODB11), gerido pela Bocaina, encerrou na terça-feira (21) a captação de uma segunda emissão no valor de R$ 100 milhões nos termos da da Instrução 476 da CVM (Comissão da Valores Mobiliários).
Com o fim da captação, o BODB11 deverá aumentar a carteira de debêntures incentivadas do fundo a taxas acima de IPCA + 8% ao ano, com rendimentos mensais e isento de Imposto de Renda (IR) aos investidores.
Segundo especialistas, o fundo pode ofertar uma carteira pulverizada de debêntures incentivadas, com rendimentos acima da inflação, e setores resilientes aos investidores.
BODB11 estreou mês passado na B3
O Bocaina Infra (BODB11) começou a ser negociado na B3 no mês passado e tem como público-alvo os investidores em geral e, de acordo com a gestão, uma boa equação no risco/retorno.
A gestora, fundada em 2020 por Miguel Ferreira, que já foi CEO da Santander Asset, é especializada em infraestrutura. Em entrevista ao BP Money, o gestor afirmou que a equação risco/retorno do fundo Bocaina Infra é melhor do que a de seus pares do mercado, principalmente no longo prazo.
“Talvez esta seja uma grande janela para o investidor alocar neste tipo de dívida e de fundo que a gente faz aqui na Bocaina. Ao investir neste fundo, o investidor tem a capacidade de travar um retorno. Ele está exposto a papéis de duration de longo prazo, então você consegue comprar um papel com um carrego de IPCA + 8,11% e travar isso por sete anos. Acho que essa é uma janela muito boa. Eu, de fato, acredito que deveríamos ter um call de compra para esse tipo de papel”, disse Ferreira
Ele também afirmou que a Bocaina está procurando oportunidades no setor de saneamento e geração distribuída.