O presidente-executivo do Spotify (S1PO34), Daniel Ek, informou à sua equipe por email nesta quarta-feira (15) que a empresa de streaming de áudio reduzirá contratações em 25%.
Mesmo com a diminuição de ritmo, Ek afirmou que a empresa de aúdio sueca continuará contratando, mas que será um pouco mais prudente nos próximos trimestres.
O diretor financeiro do Spotify, Paul Vogel, disse durante uma conferência com investidores no início deste mês que a empresa está observando a incerteza na economia global, que passa por um momento de crise econômica e alta na taxa de juros. Ainda há riscos de uma recessão global.
Embora não tenha visto qualquer impacto material nos negócios, Vogel ainda afirmou: “estamos acompanhando de perto a situação e avaliando nosso crescimento de pessoal no curto prazo”.
Notícias Relacionadas
Dividendos extraordinários
Petrobras (PETR4) aprova distribuição de R$ 20 bi em proventos
Do montante aprovado pela Petrobras, R$ 15,6 bilhões serão distribuídos como dividendos intermediários
Mercado
Gol (GOLL4): ações valorizam e alcançam maior preço desde abril
Além disso, a Gol chegou a um volume negociado de R$ 54,1 milhões, três vezes maior que os R$ 16 milhões movimentados no último pregão
O anúncio chega num momento positivo da companhia. O Spotify registrou lucro líquido de 131 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, quase seis vezes mais ante o mesmo período de 2021. A plataforma de streaming de música somou receitas de 2,66 bilhões de euros entre janeiro e março, alta de 23,9% na comparação anual.
No período, a companhia destacou que chegou a 422 milhões de usuários ao fim de março, alta de 19% em um ano. O número de assinantes também subiu 15% na comparação ante o mesmo período de 2021. A saída da Rússia teve impacto de perda de 1,5 milhão de assinantes. Para o segundo trimestre, o Spotify espera alcançar 428 milhões de usuários e 187 milhões de assinantes em sua plataforma.
O Spotify afirmou que o crescimento na base de usuários foi liderada por desempenho acima do esperado na América Latina, com destaque para Brasil e México, e no mercado “resto do mundo”, com destaque para a Indonésia. Além disso, a companhia sueca deu crédito ao público mais jovem, da chamada Geração Z, que cresceu durante o trimestre.
