O Santander (SAND11) anunciou que vai contratar 1,2 mil agentes de investimento e 100 operadores de mercado até abril do ano que vem para tentar aumentar o prestigio da Santander Corretora no mercado. Além disso, a companhia tem o desejo de competir com empresas como o BTG Pactual (BPAC11) e a XP.
A empresa quer atrair os novos funcionários com a proposta de ter uma carteira assinada e a possibilidade de trabalhar em uma companhia internacional.
“A ideia é que eles não empreendem do zero. Eles vão iniciar o negócio recebendo 100 clientes cada e também não terão teto salarial. A remuneração será de acordo com o seu protagonismo e performance”, declara Luciane Effting, superintendente executiva de investimentos do Santander Brasil, em entrevista ao “Estado de S. Paulo”.
A executiva acrescentou ao “Estadão” que o Santander pretende aplicar um plano forte de impulsionamento da área de investimentos. 350 pessoas foram contratadas para o novo projeto.
O Santander possui 55 milhões de clientes no Brasil, sendo que 10 milhões têm investimentos no banco.
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Neste início, a companhia vai oferecer carteiras de investimento para clientes com patrimônio de mais de R$ 300 mil e espalhados por 26 cidades. O banco também vai disponibilizar as mais de 200 agências do Santander Select, que são direcionadas para o público premium, para os agentes atenderem de forma presencial.
A empresa acredita que esse tipo de iniciativa pode fidelizar o cliente do banco. “Com esse atendimento mais próximo, a expectativa é que consigamos aumentar consideravelmente o número de pessoas que escolham o Santander para aplicar o seu dinheiro”, afirma a superintendente executiva de investimentos do Santander Brasil em entrevista ao “Estado de S.Paulo”.
O Santander também investiu muito em tecnologia para auxiliar melhor o cliente. “A ferramenta vai alertar os clientes para pontos de atenção, como a necessidade de liquidez ou se ele está colocando todos os ovos na mesma cesta. Outro exemplo é alertá-lo caso esteja fazendo muitos investimentos fora do seu perfil de investidor”, afirma Effting ao “Estado”.
