O Ibovespa futuro opera em alta nesta terça-feira (31). Por volta das 9h20 (de Brasília), o índice avançava 0,66% a 111.988 mil pontos, influenciado pela recuperação na China, e na contramão dos índices inflacionários na Europa.
Os mercados internacionais operam majoritariamente em queda nesta terça (31) movidos pela cautela dos acionistas após dados negativos na zona do euro.
O CPI (Inflação ao consumidor) da zona do euro registrou alta de 8,1% no mês de maio, acima da previsão dos especialistas da região.
O aumento superou a expectativa de 7,6%, consequência dos desdobramentos da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Na França, a margem econômica do país registrou um recuo de 0,2% nas projeções do primeiro trimestre de 2022.
Com isso, a UE (União Europeia) chegou a um acordo para o banimento das exportações de petróleo provenientes da Rússia para o bloco, de acordo com Charles Michel, presidente do conselho. Além disso, a pressão também se intensificou para o aperto monetário previsto pelo BCE (Banco Central Europeu).
Apesar do cenário no exterior, o ambiente doméstico apresentou resistência às quedas europeias, visando os próximos passos do BC (Banco Central).
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No mercado corporativo, o MME (Ministério de Minas e Energia) pediu de maneira formal ao ministério da Economia a inclusão da Petrobras (PETR4) em uma lista de estudos para que a privatização da companhia seja estudada. O pedido foi realizado na última segunda-feira (30).
Enquanto as bolsas dos EUA ensaiam uma recuperação pós-feriado, e aguardam a divulgação do PMI (Índice de Atividade dos Gerentes de Compras) Industrial do ISM de Chicago na região, o mercado chinês torna-se a referência positiva no pregão.
O PMI industrial da China registrou avanço de 46,9 pontos no mês de maio, acima do aguardado pelos especialistas.
Além disso, o plano de apoio financeiro anunciado pelo governo chinês em Xangai deve tomar novos rumos ainda nesta semana, com a redução de aluguéis e incentivos ao consumo na cidade.
De volta ao Brasil, o mercado corporativo também chama atenção das projeções do Ibovespa futuro. A Ferbasa (FESA3) anunciou o pagamento de dividendos complementares no valor global de R$ 26,6 milhões, e de JCP (Juros sobre Capital Próprio) no valor de R$ 51,8 milhões, programados para o fim de junho deste ano.
