O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a quinta-feira (26) em alta de 1,18%, aos 111.889 pontos. O índice operou o dia todo em terreno positivo, acompanhando as Bolsas de Nova York. O dólar recuou 1,28%, cotado a R$ 4,76.
Nesta quinta-feira, a Cielo (CIEL3) liderou os ganhos do dia, disparando 11,02%, após o banco J.P. Morgan reclassificar o ativo como ‘overweight’, ou seja, que possui potencial de valorização. A instituição também elevou o preço-alvo da ação para R$ 5,00. Os papéis da Cielo fecharam o dia valendo R$ 4,04.
Magazine Luiza (MGLU3) foi no mesmo caminho, avançando 10,24%. Rumo (RAIL3), CVC (CVCB3) e CSN (CSNA3) registraram alta de 7,17%, 7,12% e 3,48%, respectivamente.
Petrobras (PETR3) teve leve alta de 0,57%. Os bancos também tiveram dia positivo, com Itaú (ITUB4) subindo 1,60% e Bradesco (BBDC4) ganhando 0,94%.
Na ponta negativa, as empresas de energia registraram perdas. CPFL Energia (CPFE3) e Taesa (TAEE11) caíram 2,83% e 2,55%, respectivamente. A Eletrobras (ELET6) perdeu 2,82%, a R$ 42,39, mesmo com notícias sobre a privatização da companhia.
Nos EUA, os principais índices da bolsa norte-americana encerraram o pregão desta quinta-feira (26) com um resultado positivo. O Dow Jones, Nasdaq-100 e S&P 500 apresentaram alta de 1,61%, 1,99% e 2,79%, respectivamente. Na Europa, o índice Euro Stoxx 50 avançou 2,54%.
O bom humor dos agentes financeiros decorre da divulgação da ata do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), divulgada na véspera. Sem surpresas, o documento indicou que os diretores da autoridade monetária são favoráveis a novos aumentos de 0,5 ponto percentual na taxa de juros dos EUA.
Nesta quinta-feira, o Bank Of America emitiu uma nota dizendo que o Fed deve fazer uma pausa na trajetória de altas em setembro, estabelecendo a taxa básica de juros em uma faixa entre 1,75% e 2%.
O bom desempenho do Ibovespa e das bolsas internacionais ocorreu apesar da queda acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano. A segunda revisão do BEA (Bureau of Economic Analysis) para o PIB dos EUA no primeiro trimestre é de retração de 1,5%.