A quarta-feira (25) começa movimentada com a divulgação da ata de política monetária da última reunião do FED, o banco central norte-americano. O documento pode sinalizar mais uma mudança na política monetária dos EUA para conter a inflação.
As bolsas europeias registraram estabilidade na manhã desta quarta-feira (25), à espera dos resultados da ata do FED. Os mercados também recuperaram o fôlego perdido nos últimos dias após os positivos dados do PIB (Produto Interno Bruto) da Alemanha.
Já os mercados asiáticos fecharam em alta nesta quarta (25) depois que a China anunciou novos estímulos monetários com o intuito de impulsionar a economia, que está debilitada por conta da alta de casos de Covid-19 e as medidas restritivas para conter o avanço do coronavírus.
No cenário nacional, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) vai divulgar os dados da confiança do consumidor do mês de maio nesta quarta-feira (25).
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou em alta de 0,21% na última terça-feira (24). Já o dólar teve valorização de 0,14% no fechamento, cotado a R$ 4,811 na terça (24).
Os mercados futuros dos EUA operam em queda na manhã desta quarta-feira (25).
-Dow Jones Futuro (EUA), -0,09%
-S&P 500 Futuro (EUA), -0,05%
-Nasdaq Futuro (EUA), -0,04%
Bolsas Asiáticas
Os mercados asiáticos fecharam em alta nesta quarta-feira (25) após a China sinalizar que irá aplicar mais estímulos financeiros para impulsionar a economia em meio a um surto de infecções de Covid-19. Fortes medidas restritivas foram impostas a população em diversas regiões do país asiático para conter o surto de coronavírus.
Apesar do panorama positivo, a China continua monitorando a situação da Covid-19 no país. Pequim, capital do país, registrou um aumento no número de casos da doença nas últimas 24 horas.
Segue os mercados asiáticos no fechamento:
-Nikkei (Japão), -0,26%
-Kospi (Coreia do Sul), +0,44%
-Taiex (Taiwan), +0,88%
-Xangai SE (China), +1,19%
-Hang Seng (Hong Kong), +0,29%
Bolsas Europeias
As bolsas europeias operam em estabilidade na manhã desta quarta-feira (25). Após as perdas de terça (24), os mercados ensaiam uma recuperação após a divulgação dos dados do PIB (Produto Interno Bruto) da Alemanha, que cresceram 0,2% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao quarto trimestre do ano passado.
Os investidores também esperam pela divulgação da ata do FED, o banco central norte-americano, que pode indicar se o órgão monetário pretende fazer mais uma mudança na sua política monetária.
A guerra entre Rússia e Ucrânia continua no radar, especialmente em meio a uma crise de abastecimento mundial, muito prejudicada pela dificuldade de exportação de insumos vindos de Kiev e Moscou. Novas sanções econômicas contra a Rússia ainda são esperadas para essa semana.
O BCE (Banco Central Europeu) indicou que deve elevar a taxa de juros nos próximos meses para conter a inflação. Fabio Panetta, membro do conselho executivo do órgão monetário, afirmou nesta quarta-feira (25) que esta medida deve ser aplicada.
Segue os mercados europeus:
-DAX (Alemanha), +0,01%
-CAC 40 (França), -0,04%
-FTSE MIB (Itália), +0,27%
-FTSE 100 (Reino Unido), +0,36%
Notícias Corporativas
O Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, continua com seus eventos até a próxima quinta-feira (26). O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de um painel sobre a América Latina na última terça-feira (24) e defendeu a possibilidade de uma moeda comum entre Brasil e Argentina, o “peso-real”. Segundo Guedes, é necessário ter mais integração na região.
A Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (25) o projeto que reduz o ICMS a energia e combustíveis, após negociações impedirem a apreciação do texto na terça (24).
Agenda
O FED, banco central norte-americano, deve divulgar nesta quarta-feira (25) a ata de sua última reunião de política monetária. Os dados fracos da atividade e do mercado imobiliário dos EUA, que foram divulgados na última terça-feira (24), retornaram os temores de que o país pode alterar a sua política monetária.
No cenário nacional, a FGV (Fundação Getulio Vargas) publica os dados da confiança do consumidor do mês de maio. Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, segue representando o Brasil no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, e participa de evento sobre endividamento global.