Investigações indicam que alguém no cockpit derrubou deliberadamente o jato da China Eastern no mês de março, através de informações recuperadas pela caixa preta do Boeing (BOEI34).
De acordo com a perícia, não está descartada a possibilidade de alguém fora da equipe de pilotagem ter invadido a cabine, indicam as informações do “Wall Street Journal”.
A queda repentina do Boeing 737-800 aconteceu em posição vertical, em que a aeronave que estava em extrema velocidade chocou-se com uma montanha.
Com isso, a recuperação dos dados encontrados na caixa indicam que entradas nos controles empurraram o avião para o mergulho fatal, segundo as fontes da reportagem norte-americana.
“O avião fez o que foi mandado por alguém na cabine”, disse a pessoa envolvida com a análise da caixa preta.
A fonte também afirmou que a atual fase da investigação está focada nos pilotos, e que alguém no avião poderia ter invadido a cabine e o derrubado propositalmente.
A China Eastern recolocou todas as frotas do 737-800 em viagem após um mês do acidente, ao estabelecer análises de todas as aeronaves disponíveis.
Após a divulgação da matéria do “WSJ”, as ações da Boeing tiveram alta imediata nas bolsas norte-americanas, porém, a expectativa é que as investigações ainda demorem para serem concluídas.
Perda de comunicação foi motivo inicial da queda do avião
O relatório preliminar da investigação chinesa sobre a queda, divulgado em abril, constatou que a comunicação com o Boeing 737-800 não aconteceu mais no momento em que foi registrada a primeira perda repentina de altitude.
O documento também informou que a perda de comunicação aconteceu porque os pilotos deixaram de responder à torre de controle, porém, o relatório não havia especificado se o áudio foi extraído naquela ocasião.
O Boeing contava com 132 tripulantes, e sofreu a queda no dia 21 de março perto da cidade de Wuzhou, na região de Guangxi, no sul da China. O voo acontecia entre as cidades de Kunming para Guangzhou, e resultou na morte de todas as pessoas que estavam a bordo.