O Ibovespa futuro opera em queda nesta quinta-feira (5). Por volta das 9h30 (de Brasília), o índice recuava 1,39% a 108.450 mil pontos.
Os acionistas da B3 estão digerindo as últimas declarações do Copom (Comitê Político Monetário), o que refletiu nas projeções do Ibovespa Futuro.
A instituição monetária elevou a taxa Selic ao seu patamar mais alto desde 2017, para 12,75%.
O ajuste, de 1 ponto percentual, foi a primeira medida do Copom, que alertou os investidores que o ciclo de aperto monetário ainda continuará, com novas futuras alterações.
A próxima reunião do grupo está marcada para o mês de junho, e as declarações do Banco Central ainda deixam margem para novos aumentos dos juros no País.
As declarações de instituições monetárias também agitaram o mercado nos EUA. O FED (Federal Reserve, banco central norte-americano), informou na última quinta-feira (4) que não deve aumentar mais sua taxa de juros.
O banco anunciou que o maior aumento da taxa de juros desde maio de 2000, de 0,75% – 1%, será o último reajuste da instituição.
Enquanto isso, na Europa, as bolsas da região ainda aguardam os novos desdobramentos da guerra da Rússia contra a Ucrânia, que ainda pode provocar novas sanções econômicas.
Por outro lado, os acionistas aguardam os anúncios do BoE (Banco da Inglaterra), que pretende aumentar a taxa de juros no continente.
Já na Ásia, os mercados também foram influenciados pelos anúncios do Federal Reserve.
Além disso, a China também contou com diversas declarações sobre índices de serviços e compras no país. O PMI (índice de gerentes de compras) composto, que mensura dados estatísticos em alguns setores da economia do país, caiu para o segundo menor nível desde 2005.
No mercado doméstico, as projeções do Ibovespa Futuro também estão voltadas para importantes balanços corporativos. Ambev (ABEV3), e Gerdau (GGBR4) divulgaram seus números referentes ao primeiro trimestre. Após o fechamento, saem Petrobras (PETR3,PETR4) e Bradesco (BBDC4).