O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (26) em queda de 2,09%, aos 108.369 pontos, após oscilar entre 107.978 e 110.685 pontos. O pregão de hoje, com sua sétima baixa seguida, foi pressionado por perdas de ações do setor bancário doméstico, além de acompanhar a sessão de baixa em Wall Street.
O mau desempenho do Ibovespa foi influenciado principalmente pelos resultados de empresas brasileiras. A reação negativa aos resultados do Santander Brasil (SANB11), que abriu a temporada de balanços para os grandes bancos nacionais, contaminou outros papéis do setor, incluindo Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBAS3), empurrando ainda mais o índice.
O Santander (SANB11) registrou lucro gerencial de R$ 4,0005 bilhões no primeiro trimestre do ano, além de lucro societário de R$ 3,945 bilhões. Os números vieram levemente abaixo do esperado e os papéis da empresa recuaram 4,61%, a R$ 32,08. O Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) caíram 4,24%, 3,05% e 1,73%, respectivamente.
Dentre as maiores baixas do dia, a Totvs (TOTS3) recuou 6,73% com os papéis cotados a R$ 32,30. O Banco Inter (BIDI11) também registrou perdas, e no final da sessão caiu 6,37%, cotado a R$16,02. Também figuramentre as baixas as ações da Locaweb (LWSA3), Meliuz (CASH3) e CVC (CVCB3), que caíram 7,82%, 6,76% 6,02%, respectivamente.
Por fim, o índice também foi pressionado pela apreensão do mercado, seguindo a tendência das Bolsas estrangeiras em meio às incertezas causadas pelo surto de coronavírus na China. Investidores permanecem apreensivos com relação aos impactos econômicos causados pela imposição de novas medidas sanitárias na China. Xangai, cidade chinesa que já está sob lockdown, adotará medidas mais restritivas para conter o surto de covid-19. O lockdown em Xangai causou interrupções em cadeias produtivas no mundo todo.
Na segunda-feira (26), o Ibovespa fechou em queda de de 0,19%, aos 110.870 pontos.