Os mercados seguem acompanhando com preocupação a onda de casos de Covid-19 na China nesta terça-feira (26). As autoridades chinesas já estão aplicando medidas para conter o coronavírus na capital Pequim, como um sistema de testagem em massa, mas o lockdown não está descartado.
As bolsas chinesas seguem em baixa por conta da situação sanitária. Já os mercados de outras partes da Ásia se recuperaram e fecharam o dia de forma positiva, impulsionados pela valorização da bolsa de Nova York.
Já os mercados europeus abriram em alta nesta terça-feira (26), em virtude dos balanços corporativos positivos de diversos bancos europeus.
A temporada de publicação de resultados segue vigente nos EUA. Microsoft (MSFT34), Alphabet (GOGL34) e GM (GMCO34) devem divulgar os seus balanços.
No cenário nacional, o BC (Banco Central) volta a publicar o Boletim Focus depois de três semanas. O indicador não foi divulgado antes por conta da greve dos servidores do órgão, que está pausada até o dia 2 de maio.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou em queda de 0,35% na última segunda-feira (25). O dólar registrou valorização de 1,47% no fechamento, cotado a R$ 4,876 na segunda (25).
Os mercados futuros dos EUA operam em baixa na manhã desta terça-feira (26).
-Dow Jones Futuro (EUA), -0,27%
-S&P 500 Futuro (EUA), -0,24%
-Nasdaq Futuro (EUA), -0,21%
Bolsas Asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam de forma mista nesta terça-feira (26). Após um início de semana muito negativo, os mercados chineses seguem em baixa por conta da onda de casos de Covid-19 no país.
A capital Pequim adotou uma série de medidas para tentar conter o avanço do coronavírus, como testagem em massa de sua população, mas ainda não aplicou o lockdown, o que pode acontecer nos próximos dias.
Em outras partes da Ásia, os mercados se recuperaram após as bolsas de Nova York encerrarem os trabalhos em alta na última segunda-feira (25), impulsionados pela compra do Twitter (TWTR34) pelo empresário Elon Musk.
Segue os principais mercados asiáticos no fechamento:
-Nikkei (Japão), +0,41%
-Kospi (Coreia do Sul), +0,42%
-Hang Seng (Hong Kong), +0,33%
-Taiex (Taiwan), +0,14%
-Xangai SE (China), -1,44%
Bolsas Europeias
Os mercados europeus abriram em alta na manhã desta terça-feira (26) por conta dos números positivos dos balanços corporativos das empresas no continente.
O banco espanhol Santander (SANB11) anunciou que teve lucro líquido de 2,54 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2022, 58% maior do que o que o banco ganhou no mesmo período do ano passado.
Já o suiço UBS (UBSG34) informou nesta terça-feira (26) que teve receita de US$ 2,14 bilhões no primeiro trimestre de 2022, 17,5% maior do que o ganho de US$ 1,82 bilhão obtido no mesmo período de 2021. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo próprio banco suíço, que previam lucro de US$ 1,79 bilhão entre janeiro e março.
Os investidores seguem acompanhando a guerra entre Rússia e Ucrânia e aguardam possíveis sanções contra Moscou.
Segue os principais mercados europeus:
-DAX (Alemanha), +1,15%
-CAC 40 (França), +0,89%
-FTSE MIB (Itália), +0,62%
-FTSE 100 (Reino Unido), +0,76%
Notícias Corporativas
O TCU (Tribunal de Contas da União) vai retomar o julgamento que analisa a privatização da Eletrobras no dia 18 de maio. A sessão havia sido interrompida na última quarta-feira (20) por conta de um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo.
Três bancos europeus divulgaram seus balanços corporativos para o primeiro trimestre de 2022.
O Santander anunciou que teve lucro líquido de 2,54 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2022, 58% maior do que o que o banco ganhou no mesmo período em 2021. O UBS teve receita de US$ 2,14 bilhões, 17,5% maior do que o ganho de US$ 1,82 bilhão obtido no mesmo período de 2021. Já o HSBC (H1SB34) divulgou que teve um lucro líquido de US$ 2,80 bilhões no primeiro trimestre de 2022, registrando uma queda de 28% para o ano passado.
Agenda
A temporada de balanços corporativos das empresas dos EUA continua. Microsoft, Alphabet e GM publicam os seus resultados nesta terça-feira (26).
No cenário nacional, o BC (Banco Central) volta a divulgar o Boletim Focus depois de três semanas sem publicação, em virtude da greve dos servidores do órgão.