A Taurus (TASA4) informou, na última terça-feira (19), que realizará o pagamento de dividendos. Segundo o anuncio da fabricante de armas, o valor de R$ 1,6243 será pago tanto por cada ação ordinária, quanto por preferencial. Apesar disso, a companhia ainda não divulgou o valor total do montante a ser distribuído.
Os acionistas da Taurus que tinham posição comprada até a última terça-feira (19), dia do anúncio, terão direito ao provento extra.
Os pagamentos referentes ao exercício do ano passado serão pagos no próximo dia 29 de abril, e a partir desta quarta-feira (20), as ações serão vendidas como “ex-dividendos”.
Veja também: Braskem (BRKM5) anuncia pagamento de R$ 1,3 bilhão em dividendos
A companhia também divulgou as instruções para recebimento dos valores. “Os pagamentos serão feitos pela instituição depositária das ações, Itaú Corretora de Valores S.A., mediante crédito automático para aqueles acionistas que tenham informado o número da sua inscrição no CPF/CNPJ e a respectiva conta bancária”, informou a empresa.
Taurus voltará a realizar o pagamento de dividendos após nove anos
O último pagamento de dividendos aos acionistas da fabricante de armas aconteceu em 2013, e o novo valor estipulado para 2022 já é recorde. Naquela ocasião, a empresa pagou R$ 3,49 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,027 por ação. Com isso, o valor por ação anunciado na última terça (19), é o maior da história da Taurus.
A companhia entrou em processo de turnaround (processo de recuperação da empresa) desde 2018, após a necessidade de reestruturação marcada por endividamentos, acusações de fraude, e problemas com a qualidade dos produtos desenvolvidos, que provocaram mortes causadas por disparos acidentais.
Devido às problemáticas da época, que resultaram em prejuízos nas vendas, uma nova diretoria assumiu a empresa no ano de 2018, liderada pelo executivo Salesio Nuhs.
Já em nova gestão, a Taurus passou a investir no mercado norte-americano, utilizando os consumidores do país como estratégia de crescimento. Atualmente, os EUA já representam cerca de 80% da receita da fornecedora bélica.