Os títulos do Tesouro Direto mantêm ritmo de alta pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira (13). Às 15h32 (de Brasília), a taxa de rentabilidade anual do Tesouro Prefixado 2025 estava em 12,12%, com cota mínima de R$ 36,69. O Tesouro Prefixado 2029 e 2033 apresentavam taxas menores, de 11,93% e 12,01%, respectivamente.
O Tesouro IPCA+ 2055 com juros semestrais oferece rentabilidade de 5,70%, menos que os juros registrados na terça-feira (12). Em relação aos títulos atrelados à inflação, apenas o Tesouro IPCA+ 2026 apresenta alta nos retornos reais, de 5,34% para 5,35%. Os títulos do Tesouro IPCA+ 2035 e 2045 oferecem rentabilidade de 5,60%.
Na segunda-feira (11) e terça-feira (12), a negociação dos títulos foi suspensa durante a manhã após registrar alta volatilidade. A alta das taxas se dá pelas notícias acerca da inflação no Brasil e no mundo.
No cenário local, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que as vendas do varejo brasileiro subiram em fevereiro. A alta foi de 1,1%, acima do esperado pelo mercado. Seis das oito atividades analisadas na amostra tiveram taxas positivas no período. Na terça-feira, o IBGE também divulgou que o volume de serviços prestados no País teve queda de 0,2% em fevereiro frente ao mês anterior.
Além disso, a Assembleia Geral Ordinária Extraordinária (AGOE) da Petrobras deve votar a indicação de José Mauro Ferreira Coelho para a presidência da companhia. Se for aceito, será o terceiro nome indicado pelo governo federal para governar a estatal.
Na cena externa, os dados da inflação nos Estados Unidos também influenciam o comportamento do investidor brasileiro. Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) subiu 1,4% em março. Com isso, o FED (Federal Reserve, o banco central norte-americano) deve manter a postura de tomar atitudes mais severas para conter a inflação no país.
Os títulos do Tesouro Direto são investimentos de renda fixa, ou seja, que anunciam a rentabilidade da aplicação no momento da compra. Dessa forma, as variações das taxas atingem somente os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do período acordado com o Tesouro.