A Vivo (VIVT3) anunciou, na última segunda-feira (11), a criação de um fundo de CVC (Corporate Venture Capital, que é o investimento em empresas iniciantes) para distribuir R$ 320 milhões em investimentos de startups.
Batizado de Vivo Ventures, o fundo da Vivo prevê impulsionar 20 startups já em seus primeiros cinco anos, além de ser um dos maiores CVC’s do país com o total do valor que será investido.
O fundo é resultado de uma parceria da operadora com a Telefónica Open Innovation, em que a Vivo será detentora de 98% do capital da Vivo Ventures, e os outros 2% restantes serão da investidora parceira.
De acordo com a companhia telefônica, o investimento será destinado principalmente a empresas brasileiras em estágio de crescimento, com tíquetes em torno de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões.
Além disso, há a possibilidade da operadora ter participação de até 20% na participação das startups, que serão preferencialmente voltadas a soluções inovadoras em marketplace, entretenimento, saúde, educação, e finanças.
Em entrevista ao “Papeline”, o CEO da Vivo, Christian Gebara, explicou o critério de escolha das startups, e como será a participação da companhia nos investimentos. “Queremos ter participações próximas a 20%, então a startup tem que ter um tamanho suficiente no pre-money para nosso cheque representar esse percentual”, disse o executivo.
Vivo Ventures será uma expansão dos investimentos da Vivo
A companhia já realiza investimentos em startups desde 2012, inicialmente em rodadas pré-seed (estágio inicial) e seed (etapa de estruturação do produto), através da Wayra, a hub de inovação aberta da companhia telefônica
Entretanto, a Vivo Ventures tem como objetivo acelerar startups em estágio de crescimento, visando aumentar seu ecossistema digital através das parcerias com startups que receberão o investimento.
Não houve confirmação da Vivo (VIVT3) se o novo fundo de investimentos terá algum tipo de suporte com a Wayra, que como suporte da companhia já investiu em empresas como Teravoz, Gupy, e Trocafone.