O ex-ministro da Fazenda do governo Temer, Eduardo Guardia, teve sua morte confirmada nesta segunda-feira (11) pela gestora de investimentos BTG Pactual Asset Management, onde exercia o cargo de CEO (presidente-executivo). A causa da morte não foi informada.
Aos 56 anos, Guardia possuía extensa experiência tanto no setor privado quanto no público. Além do posto de CEO da BTG Asset, foi diretor de produtos e relações com investidores da MB&F Bovespa, diretor-executivo da B3 e diretor financeiro e de relações com investidores da gestora GP Investments.
Guardia foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda antes de ser nomeado ministro do mesmo órgão durante o governo Michel Temer (MDB), assumindo a função até então ocupada por Henrique Meirelles (União Brasil). Em 2002, foi secretário do Tesouro Nacional na gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e secretário da Fazenda do Estado de São Paulo no governo Geraldo Alckmin (PSB) no ano seguinte.
O Ministério da Economia emitiu uma nota lamentando a morte de Eduardo Guardia: “Durante sua trajetória pública, a atuação de Guardia foi fundamental na construção de soluções importantes para a economia brasileira”.
Paulo Guedes, atual ministro da pasta, relembrou a capacidade de diálogo de Guardia. “Neste momento de dor, o ministro Guedes e os servidores do ministério da Economia manifestam respeito e solidariedade aos familiares e amigos de Eduardo Guardia.”
Eduardo Guardia deixa a esposa Maria Lúcia. Ele não tinha filhos.