Ibovespa abre em queda após alta da inflação na China e petróleo

A divulgação da inflação no país asiático foi maior do que o esperado pelos especialistas

O Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo, abriu em queda nesta segunda-feira (11). Por volta das 10h20 (de Brasília), o índice recuava 0,74% a 177,442 mil pontos, influenciado pela alta da inflação na China e a queda das commodities. 

Acompanhando a queda internacional do petróleo, as ações da Petrobras (PETR4) recuam em 0,86% a R$ 36,77 em torno das 10h10 (de Brasília).  Acionistas da petroleira seguem com as expectativas voltadas para a Reunião da Assembleia na próxima quarta-feira (13), que visa oficializar o anúncio de cargos importantes na companhia, principalmente o CEO e o presidente do conselho. 

Após diversas recusas recebidas pelo governo federal, como as de Rodolfo Landim e Adriano Pires, os indicados para os cargos foram José Mauro Ferreira Coelho (para CEO), e Márcio Andrade Weber (presidência do Conselho de Administração). 

Ainda no noticiário corporativo, a B3 realizou nesta segunda-feira (11) a divulgação dos resultados operacionais da Bolsa de Valores brasileira do mês de março. O crescimento no número de investidores foi 43,7% superior em relação ao mês de março de 2021, alcançando a marca de 4,304 milhões em março deste ano.

Mesmo com o aumento do número de investidores, houve a queda de 12,6% do volume diário de mercado em relação a março do ano passado. A marca regstrida no terceiro mês de 2022 foi de R$33,299 bilhões.

No mercado internacional, os acionistas dos EUA seguem atentos ao aperto monetário relatado proposto pelo Federal Reserve (o FED, banco norte-americano), além de aguardar as novas declarações dos dirigentes do banco.

Além disso, os investidores aguardam o início da temporada de balanços dos principais bancos dos EUA. JP Morgan (JPMC34), Citigroup (CTGP34), Goldman Sachs (GSGI34) e Morgan Stanley (MSBR34F) estão entre as principais empresas que divulgam resultados nesta semana.

Dow Jones (EUA), +0,40%
S&P 500 (EUA), -0,27%
Nasdaq (EUA), -1,34% 

No mercado europeu, as bolsas seguem o mesmo fluxo da última semana, aguardando as novas sanções à Rússia por conta de crimes de guerra contra a Ucrânia, e também às repercussões do provável aumento de juros no mercado norte-americano.

FTSE 100 (Reino Unido), -0,52%
DAX (Alemanha), -0,83%
CAC 40 (França), +34%
FTSE MIB (Itália), -0,27%

Já na Ásia, o aumento de 1,5% no índice de preços ao consumidor culminou no fechamento em queda das principais bolsas da região. 

A divulgação da inflação foi maior do que o esperado pelos especialistas, o que mais uma vez, causou baixa também nas principais ações de tecnologia da China. Além disso, o aumento de casos de covid-19 no país resultou em mais um dia de operações incertas no mercado chinês.

Nikkei (Japão), -0,61%
Kospi (Coreia do Sul), -0,27%
Hang Seng Index (Hong Kong) -3,03%
Shanghai SE (China) -2,61%