No movimento de alta que o preço do café sofreu nas prateleiras, as categorias mais impactadas foram a tradicional e a extraforte, com média de 40% cada uma, seguidas pelo superior (28%) e o gourmet (21%), segundo relatório que a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) divulga nesta quarta-feira (6).
No segundo semestre do ano passado, o Nordeste teve o maior reajuste nas categorias extraforte e tradicional, enquanto a região Sul avançou nas categorias superior e gourmet.
Apesar do aumento nos preços, a procura pelo café se aqueceu entre novembro de 2020 e outubro do ano passado, com alta de 1,7% em relação ao mesmo período analisado no ano anterior, alcançando 21,5 milhões de sacas.
No ano passado, o consumo per capita foi de 6,06 kg por ano de café cru e 4,84 kg por ano de café torrado.
Na análise da situação da oferta do café para a indústria, o relatório da Abic afirma que, desde novembro de 2020, o índice permanece abaixo da normalidade, indicando que as empresas não têm a oferta regular de café em grão, com o abastecimento acontecendo de forma gradual e seletiva, segundo a associação.