O nome do secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, voltou a ser cotado mais uma vez para comandar a Petrobras, após desistência do economista Adriano Pires na última segunda-feira (4).
O auxiliar do ministro Paulo Guedes havia surgido como possível substituto de Joaquim Silva e Luna há duas semanas. Segundo integrantes do governo à CNN, Paes de Andrade é um gestor que agrada o chefe da Economia e o presidente Jair Bolsonaro.
O secretário se destacou frente da digitalização dos serviços públicos na plataforma gov.br, apontado como um dos principais ganhos da gestão Bolsonaro.
Com as incertezas sobre a nova liderança, Paes de Andrade é uma possível solução segura para o governo. No entanto, não possui experiência na área de petróleo e gás. As regras de governança exigem experiência de 10 anos no setor.
A informação sobre a desistência de Pires foi publicada por Malu Gaspar, do jornal O Globo. Horas depois, o Palácio do Planalto e o Ministério de Minas e Energia divulgaram nota negando ter recebido qualquer comunicado oficial.
O indicado Adriano Pires anunciou ontem que não vai mais ocupar a presidência da Petrobras, por conta de conflitos de interesse que Pires teria que enfrentar estando na Petrobras.
Além de Pires, no último domingo (3), o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, também anunciou que não vai mais ocupar a vaga de presidente do conselho de administração da estatal.