O Ibovespa fechou a última sexta-feira (1º) com forte alta de 1,31%, aos 121.570 pontos, o maior avanço desde o primeiro pregão de agosto de 2021. O índice foi puxado por ações do setor de tecnologia e varejistas em meio a expressiva queda para os contratos de juros futuros (DIs).
Na sessão desta segunda (4), o Ibovespa terá o desafio de manter os ganhos, em meio a um cenário inflacionário mais grave do que pode ser esperado. Nesta semana será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março.
No radar corporativo, Rodolfo Landim renunciou à indicação para o conselho da Petrobras, ao passo que os receios em relação a Adriano Pires presidir a estatal seguem no mercado.
No exterior, os índices futuros iniciaram a manhã próximos a estabilidade, com países ocidentais preparando mais sanções à Rússia, após alegações de massacres de civis nas cidades ucranianas.
O principal promotor da Ucrânia declarou que 410 corpos foram encontrados em cidades recapturadas de tropas russas em retirada, em torno de Kiev, como parte de uma investigação para apurar a existência de possíveis crimes de guerra por parte da Rússia. Autoridades russas negam que civis tenham sido atacados em Bucha.
Com a notícia, a União Europeia anunciou que pretende lançar mais sanções a Moscou (capital da Rússia).
Os índices futuros operam próximos a estabilidade nesta manhã, após o S&P 500 apresentar ganhos pela terceira semana consecutiva.
Na próxima quarta (6), o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) irá publicar a ata da reunião de março do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), sinalizando a visão da instituição para as condições de mercado.
Os mercados europeus operam em sentido misto nesta manhã, com investidores digerindo as novas notícias sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Na Ásia, as bolsas fecharam em território positivo, com destaque para o salto de 2,10% do índice Hang Seng.
O otimismo dos investidores foi impulsionado pelos sinais de que autoridades chinesas estão progredindo na resolução de uma disputa de auditoria que ameaçou companhias chinesas listadas nos EUA de serem retiradas das bolsas.
Confira os principais índices às 7h50:
IFIX [+0,67%]
ÁSIA
Nikkei 225 [+0,25%]
S&P/A SX 200 [+0,27%]
Hang Seng [+2,10%]
Shanghai [+0,94%]
EUROPA
DAX [+0,07%]
FTSE 100 [+0,24%]
CAC 40 [+0,27%]
SMI [+1,05%]
ÍNDICES FUTUROS EUA
S&P 500 VIX [-0,46%]
US 2000 [+0,30%]
US Tech 100 [+0,34%]
US 500 [+0,10%]
COMMODITIES
Ouro [+0,33%] US$ 1.929,95
Prata [+0,64%] US 24,812
Cobre [+0,50%] US$ 4,7118
Petróleo WTI [+0,54%] US$ 99,81
Petróleo Brent [+0,34%] US$ 104,72
Minério de ferro futuro [-0,00%] US$ 159,85