Ibovespa tem manhã marcada por oscilação, mas opera em alta com queda do petróleo

O dólar cai abaixo dos R$ 4,75

Às 12h21, o Ibovespa tinha ganhos de 0,10%, aos 120.358 pontos, ainda puxado pela queda do petróleo. Enquanto isso, no mesmo horário, o dólar tinha leve queda de 0,02%, cotado R$ 4,7474.

Durante a manhã, o principal índice da B3 oscilou chegando a ter perdas, às 11h33, caía 0,05%, mas sem deixar os 120 mil pontos.

Entre as maiores altas da bolsa, o Banco Inter, subindo 2,98%, seguido da CVC, valorizando 2,89% e BB Seguridade, em alta de 2,53%.

O mercado de commodities opera misto nesta quinta, sob influência do noticiário geopolítico. O Índice de Commodity da Bloomberg recua 0,04% aos US$ 126,41.

O petróleo Brent opera em queda de 4,24% aos US$ 108,64, enquanto o barril de petróleo WTI cai 3,61% aos US$ 103,92.

Na China, o minério de ferro opera em queda de 0,61%, aos US$ 140,39. Entre os metais, o cobre tem valorização de 0,26% e o ouro, de 0,37%.

Entre as commodities agrícolas, o milho tem valorização de 0,61% na Bolsa de Chicago. O trigo avança 2,63% e a soja, 0,84%.

Como foi a abertura de mercado?

O Ibovespa abriu o pregão desta quinta-feira (31) com leve alta de 0,25%, aos 120.561 pontos, acompanhando a queda do petróleo após o anúncio que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve liberar barris da reserva do país e a Opep+ divulgar aumento na produção. Às 10h30, o dólar caía 0,76%, a R$ 4,750.

Entre as maiores altas da bolsa, as ações ordinárias da Ecorodovias, subindo 2,80%, seguido da Positivo, valorizando 2,61% e da Weg, em alta de 2,45.

Do outro lado, ações de petroleiras e de companhias de commodities pesam sobre Ibovespa – a PETR3 e a PETR4 recuam, respectivamente, 1,20% e 0,91%, com queda do petróleo e possível interferência em política de preços.

Já os índices norte-americanos abriram em queda. Dow Jones recua 0,28%, enquanto a S&P 500 cai 0,16% e a Nasdaq tem baixa de 0,28%.

Os preços do petróleo recuam fortemente. O WTI, cai 6,08%, aos US$ 101,31, enquanto o Brent, desvaloriza 5,48%, a US$ 107,23. 

No radar internacional, os investidores permanecem monitorando a guerra entre a Rússia e Ucrânia. 

A atenção vai também para a inflação nos EUA, com a divulgação do índice de preços de gastos com consumo, o PCE, de fevereiro.

Por aqui, saiu a taxa de desemprego de fevereiro medida pela pesquisa mensal PNAD Contínua, que caiu para 11,2% no trimestre até fevereiro, a previsão do consenso Refinitiv era de 11,4%. 

Além disso, o mercado repercute a possibilidade de reajuste de 5% a ser concedido pelo governo federal aos servidores públicos.

Pré-mercado 

O Ibovespa futuro começou o pregão desta quinta-feira (31) operando estável. O contrato com vencimento em junho, às 9h25 caía apenas 0,03%, aos 120.870 pontos, em dia marcado por oscilações também nas bolsas internacionais.

Os futuros americanos, chegaram a operar no positivo e seguem estáveis. O contrato do Dow Jones para junho cai 0,03%, o do S&P 500, 0,02% e o da Nasdaq opera em leve alta, de 0,29%.

As bolsas da Europa também seguem perto da estabilidade. Já os mercados asiáticos recuaram em sua maioria.

Enquanto isso, sobre as commodities, as cotações do petróleo recuam forte, com o barril WTI para maio recuando 5,5%, a US$ 101,86, e o Brent para junho caindo 5,34%, a US$ 107,39.