Com a divulgação dos resultados trimestrais da Aliansce Sonae que reportou um lucro líquido de R$ 115,7 milhões, de outubro a dezembro, montante 22 vezes maior que o obtido no mesmo período de 2020, a companhia ganha destaque entre especialistas.
A margem líquida evoluiu de 2,4% para 41,7% em um ano, enquanto a receita saltou 26,2%, para R$ 277,6 milhões. O Ebitda ajustado cresceu 49,6%, para R$ 227,1 milhões e a margem aumentou de 69,1% para 81,8%, de acordo com a companhia.
No ultimo período trimestral do ano passado, as vendas da Aliansce Sonae somaram R$ 3,4 bilhões, atingindo o patamar de 101% em relação ao mesmo período de 2019. A receita de aluguel do 4T21 foi de R$247 milhões, um crescimento de dois dígitos pela primeira vez desde o início da pandemia.
Neste cenário, o Credit Suisse avalia que a administradora de shoppings apresentou expansão nas vendas, o que permitiu que a companhia reduzisse descontos nos aluguéis. “Além disso, a companhia continuou a ganhar eficiência nos custos, com margens mais fortes e melhor custo de ocupação.”
A análise compara e afirma que, assim como as outras operadoras de shoppings centers, a Aliansce Sonae teve resultados robustos no quarto trimestre, evidenciando a recuperação do setor.