O Ibovespa fechou o pregão de segunda-feira (14) com a perda de 1,60%, aos 109.927 pontos. O índice iniciou a semana sendo pressionado por papéis ligados a commodities, que sofreram com a forte correção em meio a contração dos preços do petróleo e do minério de ferro.
Nesta manhã de terça (15), o destaque está para um possível aumento do Auxílio Brasil para ajudar as famílias a enfrentar a forte alta dos combustíveis. O movimento ocorre às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e retoma os receios de investidores em relação ao risco fiscal.
No exterior, os índices futuros norte-americanos iniciam as negociações em queda, à medida que os mercados monitoram os desdobramentos dos conflitos entre Rússia e Ucrânia e aguardam a importante decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que sai na quarta.
É esperado que o Fed eleve sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual. Na reunião das autoridades monetárias dos EUA, que se inicia hoje, as crescentes preocupações inflacionárias devem se destacar.
As bolsas europeias ficam em território negativo nesta manhã, com a guerra entre Rússia e Ucrânia tomando conta do noticiário. O conflito tem levado muitas mortes e destruição para a Ucrânia.
Notícias Relacionadas
Contrariando exterior
Ibovespa desanima após alta da Selic e fecha em queda; dólar cai
O Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (19) com queda de 0,47%, aos 133.122,67 pontos; o dólar caiu, a R$ 5,42.
Juros a 10,75%
Alta da Selic: como ficam ações e setores?
"Com os juros altos, os bancos tendem a se beneficiar, pois podem emprestar dinheiro a taxas mais elevadas", disse especialista
No radar dos indicadores, a produção industrial da zona do euro de janeiro registrou uma queda de 1,3% na comparação anual.
Na Ásia, as bolsas também fecharam em queda devido a nova onda de Covid-19 enfrentada pela China, que obriga o país a adotar lockdowns em grandes cidades como Shenzhen e Xangai.
Os papéis das techs chinesas listadas em Hong Kong tiveram um pregão volátil. O índice Hang Seng recuou mais de 7% no início da sessão. Após a divulgação de um relatório que apontava que a Tecent poderia ter que pagar uma multa recorde por violar regras de combate à lavagem de dinheiro, a aversão ao risco das techs chinesas aumentou.
Em relação às commodities, os preços do petróleo recuam por conta das contínuas negociações entre a Ucrânia e a Rússia e os receios em relação à demanda mais fraca na China após o surto de Covid.
Confira os principais índices às 7h50:
IFIX [-0,56%]
ÁSIA
Nikkei 225 [+0,15%]
S&P/A SX 200 [-0,73%]
Hang Seng [-5,72%]
Shanghai [-4,95%]
EUROPA
DAX [-1,16%]
FTSE 100 [-0,87%]
CAC 40 [-1,29%]
SMI [-0,32%]
ÍNDICES FUTUROS EUA
S&P 500 VIX [-0,14%]
US 2000 [-0,30%]
US Tech 100 [+0,46%]
US 500 [+0,22%]
COMMODITIES
Ouro [-1,76%] US$ 1.926,30
Prata [-1,88%] US$ 24,825
Cobre [-0,93%] US$ 4,4798
Petróleo WTI [-7,66%] US$ 95,16
Petróleo Brent [-7,13%] US$ 99,39
