Em uma postagem no Twitter neste sábado (5), o vice-primeiro ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, afirmou que a PayPal suspendeu suas operações na Rússia, em resposta à guerra provocada por Vladimir Putin entre os dois países.
Fedorov publicou uma carta que, segundo ele, foi recebida do CEO da PayPal, Dan Schulman. No texto, o executivo diz que a empresa de meio de pagamentos decidiu suspender as operações na Rússia em apoio à Ucrânia.
“A PayPal apoia o povo ucraniano e se posiciona ao lado da comunidade internacional em condenar os violentos ataques militares da Rússia na Ucrânia”, diz o documento. Procurada, a empresa não havia respondido até as 17h30 deste sábado (5).
A PayPal se junta a uma série de empresas multinacionais que ao longo dos últimos dias já haviam tomado a mesma decisão de interromper suas atividades em solo russo, em retaliação aos ataques contra as cidades ucranianas.
Empresas como Shell e BP abandonaram negócios bilionários na Rússia, enquanto a Volvo, Apple e gigantes dos transportes, como MSC e Maersk, suspenderam remessas.
O grupo Inditex, que controla a Zara, de vestuário, também paralisou as operações de suas 502 lojas no país, assim como seu principal concorrente, a H&M.
Além disso, o governo italiano anunciou neste sábado que congelou ativos de oligarcas russos no país avaliados em 140 milhões de euros (R$ 775,7 milhões), incluindo os iates embargados na sexta-feira (4).
O bem de maior valor bloqueado é o iate Lady M, avaliado em 65 milhões de euros (R$ 360,1 milhões), pertencente a Alexei Mordashov, um oligarca próximo a Vladimir Putin, que foi alvo de sanções da União Europeia após a invasão russa na Ucrânia.