O cabo de guerra entre Rússia e países ocidentais ganhou mais força no setor de aviação, após as duras sanções emitidas devido à invasão na Ucrânia. Como resposta, o governo russo fechou seu espaço aéreo para companhias aéreas de 36 países, incluindo todos os 27 membros da União Europeia.
A autoridade aeronáutica Rosaviatsia já havia declarado alguns dos países proibidos anteriormente, mas revelou novas nações que estão restritas pela primeira vez nesta segunda-feira (28).
O intuito da medida é prejudicar principalmente as empresas aéreas que sobrevoam o maior país do mundo para ir da Europa à Ásia, já que as companhias serão forçadas a calcular rotas diferentes.
Alguns voos desses países podem vir a ser permitidos em circunstâncias excepcionais, disse a Rosaviatsia, se obtiverem autorização especial da autoridade de aviação da Rússia ou do Ministério das Relações Exteriores.
Entre os países estão Albânia, Anguilla, Áustria, Bélgica, Bulgária, Ilhas Virgens Britânicas, Alemanha, Gibraltar, Hungria, Grécia, Dinamarca, Canadá, Croácia, Chipre, República Tcheca, Estônia, Finlândia, França, Jersey, Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Reino Unido.
Para Vladimir Putin, presidente da Rússia, a invasão da Ucrânia é uma “operação especial”. Ele usa a justificativa de que “neonazistas” governam o país e ameaçam a segurança da Rússia – uma acusação que Kiev, capital da Ucrânia, e governos ocidentais apontam como infundada.