O principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, deu iniciou ao último pregão de fevereiro, prolongando o ritmo de queda ensaiado na sessão anterior, com perda de 0,51%, aos 111.023 pontos. O dólar avançava 2,02%, cotado a R$ 5,10.
Os investidores seguem apreensivos com as ofensivas russas sobre os territórios ucranianos. A invasão da Rússia à capital da Ucrânia ganhou corpo, com a intensificação de bombardeios. A guerra aumenta a instabilidade global, com forte impacto na economia, e a cautela dos investidores continua.
Além disso, o radar deve se concentrar também nos dados inflacionários dos Estados Unidos, que podem ajustar as apostas para a alta de juros.
O mercado acompanhou na manhã desta sexta-feira (25) a divulgação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que ficou em 1,83% em fevereiro, após apresentar uma patamar de 1,82% em janeiro, aponta levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).
As ações Units do Banco Inter tinham maiores altas, com avanço de 2,23%, a R$ 20,64.
Enquanto isso, os papéis ordinários da Vale tombavam 2,16%, cotado a R$ 85,60.
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) iniciava o último pregão do mês positivamente com variação de 0,36%, aos 2.720 pontos.
Até então a máxima do dia era um crescimento de 0.92% registrado pelo ativo GGRC11, cotado a R$ 104,03.
Já o MGFF11 registrava queda de 2.13% nos primeiros minutos da sessão, atingindo a pior performance entre os fundos, com a cotação de R$ 63.
Pré-abertura da Bolsa
As bolsas europeias operam em alta, ainda seguida de uma frágil recuperação dos ativos globais, com os mercados avaliando os impactos das sanções contra a Rússia;
Na agenda econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) francês avançou 0,7% entre outubro e dezembro de 2021, na comparação com o trimestre anterior. O resultado foi em linha com a estimativa preliminar, divulgada há aproximadamente um mês.
No lado das commodities, os preços do petróleo sobem, com a crise geopolítica ainda inflamando os receios em relação à oferta global, ao passo que os mercados se preparam para os impactos promovidos pelas sanções comerciais a Rússia, que é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, como foi antecipado pelo InfoMoney.
Confira a pré-abertura do mercado aqui.