Após meses de rumores e discursos tendenciosos, o governo da Rússia iniciou uma operação militar em território ucraniano. Acontece que o acordo de proteção firmado por essas nações foi quebrado, o que deixa a Ucrânia em desvantagem.
Durante a década de 1990, a Ucrânia — que era dona do terceiro maior arsenal nuclear do mundo durante a Guerra Fria — desistiu de seus armamentos nucleares em troca de segurança por parte dos EUA, Reino Unido e Rússia. Apenas isso já deixaria Putin na frente desse confronto bélico, mas, à medida que o governo ucraniano perdia poder nuclear, a Rússia se tornou uma das potências que mais investem em avanços tecnológicos militares.
Em um levantamento feito para comparar a força militar de ambas nações, feita pela empresa de análise militar Janes, a Rússia conta com 900 mil soldados na ativa e mais de 2 milhões em suas tropas reservistas. Enquanto isso, a Ucrânia possui apenas 200 mil soldados na ativa e suas tropas reservistas são formadas por 900 mil soldados.
A comparação fica ainda mais precisa no caso dos tanques de guerra, que são mais de 10.200 unidades sob o poder do governo russo. Os militares ucranianos, por sua vez, detêm de 1.141 tanques, o que é quase 10 vezes menor que o país adversário.
Caso o poder aéreo das duas nações seja acionado com força total, serão 125 aviões de combate ucranianos contra as 1.160 aeronaves militares russas. Além disso, a Rússia ainda tem mais cartas na manga, como as Forças Especiais de Spetsnaz, formada por marinheiros, integrantes do exército e da aeronáutica que possuem treinamentos especiais armados, em sua maioria, com rifles AK12.
Além de ter mais de 6 mil ogivas nucleares, Putin ainda detém os Mísseis Iskander de dupla capacidade, que podem detonar bombas comuns e nucleares. No entanto, a Ucrânia está completamente de mãos vazias nesse caso.