Café com BPM: bolsas avançam após sanções de países a Rússia

O Ibovespa fechou com alta de 1,04% na terça-feira (22), se recuperando das perdas das últimas sessões, mantendo a máxima conquistada no fim do pregão graças aos papéis ligados às commodities, banco e varejo. O resultado afastou os índices das bolsas internacionais, que foram fortemente afetadas pelas tensões geopolíticas envolvendo a Rússia e a Ucrânia.

Na manhã desta quarta-feira (23), a agenda doméstica está cheia de indicadores econômicos, com o IPCA-15 de fevereiro sendo divulgado às 9h, que deve pressionar os combustíveis e a educação, os números da conta corrente e investimentos diretos e a arrecadação de janeiro que registra crescimento de 16%, como já foi antecipado por Paulo Guedes, ministro da Economia.

As bolsas internacionais operam em território positivo nesta manhã de quarta-feira, com os mercados reagindo às sanções anunciadas contra a Rússia, devido ao envio de suas tropas para áreas estratégicas na Ucrânia.

Na véspera, os Estados Unidos anunciaram o primeiro pacote de sanções, com medidas que visam a dívida soberana russa, bancos do país e três indivíduos. Além disso, Joe Biden, presidente dos EUA prometeu punições severas se a Rússia der continuidade a sua política agressiva.

O Reino Unido e a União Europeia também anunciaram sanções à Rússia na terça-feira.

Os preços do petróleo recuaram nesta manhã após saltarem na véspera.

Os índices futuros norte-americanos subiram no início do pregão desta quarta-feira, após o S&P 500 fechar em meio a uma correção com as crescentes tensões geopolíticas.

Wall Street acredita que existe 100% de chance de uma elevação da taxa na reunião de março do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), de acordo com a FedWatch do CME Group.

Os mercados europeus também operam em território positivo, com investidores monitorando os desdobramentos da situação da Rússia e Ucrânia, à medida que digerem resultados corporativos.

No radar econômico, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro chegou a uma máxima histórica de 5,1% em janeiro. O dado recorde amplia as pressões para que o Banco Central Europeu (BCE) contraia sua política monetária.

As bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta, enquanto investidores observam o aprofundamento da crise ucraniana, como foi antecipado pelo InfoMoney.

Confira os principais índices às 7h50:
 
IFIX [-0,30%]
 
ÁSIA
Nikkei 225 [-1,71%]
S&PA SX 200 [+0,62%]
Hang Seng [+0,60%]
Shanghai [+0,93%]
 
EUROPA
DAX [+0,84%]
FTSE 100 [+0,45%]
CAC 40 [+1,16%]
SMU [+1,03%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
S&P 500 VIX [-2,25%]
US 2000 [+0,59%]
US Tech 100 [+0,98]
US 500 [+0,72%]
 
COMMODITIES
Ouro [-0,56%] US$ 1.896,25
Prata [-0,78%] US$ 24,128
Cobre [+0,47%] US$ 4,5318
Petróleo WTI [-0,69%] US$ 91,27
Petróleo Brent [-0,51%] US$ 93,37
Minério de ferro futuro [+1,52%] US$ 143,26