O Ministério da Economia foi sempre um dos mais cobrados do Governo Federal, mas foi também quem se manteve intacto, mesmo com pandemia de Covid-19, teto de gastos, auxílios, programas, entre outros. Questionado se acabou se arrependendo de ter aceitado o cargo, Paulo Guedes foi enfático: “Não me arrependo um minuto”.
“Não me arrependo um minuto [ter aceitado ser ministro]. Se eu fosse acreditar nos Fake News que a mídia produz, minha biografia estaria aniquilada. A reforma previdênciaria estava há 30 anos e fizemos. O Banco Central nós fizemos. O destravamento dos leilões de petróleo fizemos. O marco saneamento, o marco regulatório de gás natural e ainda assim houveram esse tipo de cobrança. Todo mundo falando em populismo fiscal e a gente apresenta um superávit? A mídia criou uma bolha por antagonismo. Estou fora das bolhas. Tenho espírito de patriota, estava num lugar onde pude ajudar muito. Não me preocupo com julgamento de medíocres”, enfatizou Guedes em entrevista à Jovem Pan, na noite desta segunda-feira (21).
Notícias Relacionadas
'Perseguição'
Bolsonaro: inquérito que investiga tentativa de golpe é 'historinha'
Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa
EUA
Trump suspeita de fraude e quer investigar eleições de 2020
Trump foi indiciado no ano passado por acusações federais por suas tentativas de anular o processo eleitoral de 2020
Questionado se continuará no cargo de ministro da Economia em uma possível reeleição de Jair Bolsonaro, Guedes demonstrou confiança no presidente e no “caminho da prosperidade”.
“Há um clima de muita confiança e respeito entre nós. Mil vezes que houver um confronto entre esquerda e centro-direita estarei com a centro-direita. Se você tem a crença dentro do peito, se vê que a aliança está seguindo, você está entusiasmado. Acredito no presidente Bolsonaro e no caminho da prosperidade. Enquanto eu tiver a confiança dele e o entusiasmo, estaremos juntos. Hoje seria um sim”, concluiu o chefe da pasta.
