O diretor do Departamento de Europa do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alfred Kammer, reiterou nesta terça-feira (8) que a pressão de alta vista na inflação na Europa deve diminuir, à medida que os preços de energia e os gargalos na cadeia global de suprimentos amenizem. O chefe também cita que será necessária que a demanda no continente se reequilibre do setor de bens de consumo para serviços.
O diretor do departamento europeu do FMI reiterou que os apoios devem ser direcionados para os setores mais afetados pela pandemia, considerando que depois da recuperação estar enraizada o caminho passa por um ajuste orçamental gradual.
“A pandemia não acabou, então esse é um risco a ser observado”, disse Kammer, destacando a política sanitária restritiva na China.
“Estamos a verificar que o apoio orçamental está a torna-se mais direcionado”, disse Alfred Kammer, durante uma intervenção numa mesa redonda sobre a recuperação económica na Europa, realizada por meios telemáticos e organizada pelo Serviço de Estudos do Parlamento Europeu.
O responsável do FMI sublinhou que os apoios devem ser limitados “aos setores ainda afetados” pela pandemia e serem usados “para reforçar as redes de segurança, facilitar a realocação de mão de obra e recursos e aumentar o investimento público”.