O mercado financeiro norte-americano tem fechado a maioria de seus pregões deste ano em queda. Porém, nesta segunda-feira (31) as bolsas conseguiram um respiro e ensaiaram uma recuperação das fortes perdas das últimas semanas, em meio aos temores relacionados à retirada dos estímulos monetários pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano).
Ao analisar o acumulado do mês, os três índices de Nova York fecharam janeiro com perdas acentuadas. O S&P 500 fechou a sessão ontem em alta de 1,89%, a 4.515,55 pontos, mas encerrou janeiro em queda de 5,26%, com a pior performance mensal desde março de 2020. O Nasdaq subiu 3,41% na sessão, mas perdeu 8,98% no mês, a 14.239,88 pontos, enquanto o Dow Jones subiu 1,17% ontem e recuou 3,32% em janeiro, aos 35.131,86 pontos.
A performance negativa das bolsas foi refletida pelas expectativas cada vez mais fortes de que o Fed deve acelerar a retirada de estímulos monetários para conter a disparada da inflação na maior economia do mundo.
O destaque positivo se dá apenas para as ações de energia saem de janeiro em terreno positivo no S&P 500, acumulando ganhos de 18,97% no mês. Todos os outros dez setores do índice amplo de Wall Street fecharam o mês em queda, com destaque para as quedas de 9,70% das ações de consumo discricionário e de 6,92% das ações de tecnologia.