Café com BPM: bolsas oscilam; Ucrânia segue no radar dos mercados

O Ibovespa fechou com queda de 0,92% na segunda-feira (24), em meio a repercussão da sanção do Orçamento de 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro. Além disso, a atenção de investidores estava voltada para o exterior, aguardando a retirada de estímulos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e acompanhando os desdobramentos das tensões do leste europeu, que afetaram o principal benchmark da B3.

A sessão desta terça-feira (25) funcionará normalmente mesmo com o feriado em São Paulo, pois a Bolsa de Valores brasileira (B3) só terá seus negócios interrompidos em feriados nacionais.

Na manhã desta terça-feira, os índices futuros norte-americanos registram queda, à medida que investidores aguardam as decisões do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Fed, que começa nesta data. O resultado do encontro será divulgado na quarta-feira (26).

Mesmo que a instituição não dê início a normalização dos juros, o que for decidido servirá para o mercado calibrar as expectativas em relação aos próximos passos do banco. Contudo, a expectativa é que o Fed siga em direção a uma política monetária mais rígida, com o intuito de conter a inflação.

Na véspera, o Doe chegou a recuar 3,25% no decorrer do dia, mas fechou com avanço de 0,3%, dando fim as seis sessões de quedas consecutivas; o Nasdaq chegou a perder 4,9%, mas se recuperou e encerrou com alta de 0,6%; já o S&P contraiu 4%, mas fechou com leve avanço de 0,28%, em seu primeiro fechamento positivo em cinco dias.

Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, avança em meio a elevações generalizadas nos mercados. O setor de recursos básicos lidera os ganhos.